P.P. - Desculpa...
J - Desculpa eu...
P.P. - Não, me desculpa...
J - Tá... te desculpo!
P.P. - Não foi do jeito que a gente imaginou que seria...
J - Já estava previsto...
P.P. - Previsto por quem?
J- Por mim... ou você também não percebeu?
P.P. - Não, pra mim estava tudo bem...
J - E estava...
P.P. - Desculpa...
J - Desculpa eu...
P.P. - De verdade, me desculpa...
J - Desculpo!
P.P. - Posso te esperar?
J - Acho que não... Eu não vou esperar você...
P.P. - Pra onde você vai agora?
J - Pra lá...
P.P. - Eu também...
J - Mentira! Você vai pro outro lado...
(silêncio)
J - Melhor você ir agora...
P.P. - É... melhor eu ir agora...
(silêncio)
J - Tchau... se cuida...
P.P. - Tchau... me cuido...
J - E se você viesse comigo?
P.P. - Agora não dá mais...
J - Por que?
P.P. - Porque não quero ir pra lá...
J - Mas vem comigo...
P.P. - Não quero... tenho que ir...
J - Desculpa...
P.P. - Desculpo!
J - Vem comigo...
P.P. - Tchau... se cuida...
J - Desculpa...
Penso que um ser humano, passível de erro - logo, de culpa - não pode tirar a culpa de outro ser humano. Mas, se não for um ser humano, quem o fará? Desculpar é tirar a culpa, e é completamente diferente de esquecer.
ResponderExcluirGostei da inversão de papéis no final do texto.
Nao sei se eu comento ou ponho esse trechinho da música da Marina. Vou botar o trechinho:
ResponderExcluir"Nos amamos
Meu bem
Só que em
Em pistas opostas
E tão sós"
Bjs.
Bonito blog.
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