E - Eu não sei por que eu te liguei...
P - Fala...
E- Eu não sei por que eu te liguei...
P - Vamos tomar um café amanhã? Um café bom...
E - Preciso de você!
P - Tem um na Oscar Freire que é campeão...
E - Me ouve...
P - Fala...
E - Te liguei por necessidade. Porque eu precisava te ligar.
(silêncio)
E - Eu não te liguei porque eu quis, te liguei porque precisei...
P - Então... vamos tomar um café amanhã?
E - Vamos! Na Oscar Freire! O café campeão...
(tempo)
E - Senti sua falta...
P - Hummm... Café campeão!
E - Sinto sua falta...
P - Adoro esse bairro... você está no Paraíso, né?
E - É... Paraíso...
(silêncio)
E - Gosta dessa música?
P - Não!
E - Eu gosto...
P - Eu sei...
E - E eu gosto de você...
(silêncio)
P - Amanhã eu tenho que acordar cedo.
E - E você gosta de mim?
P - Gosto...
E - Não, você não entendeu a minha pergunta... Você gosta de mim de verdade? Do jeito que eu sou?
(silêncio)
P - Olha, fiquei muito feliz de tomar esse café bom contigo.
(silêncio)
E - Eu também...
P - Deixa que eu pago a conta...
E - Deixo...
P - Amanhã eu tenho que acordar cedo...
E - Sem problemas...
(silêncio)
P - Então... tchau... se cuida!
E - Tá...
E - Não, você não entendeu a minha pergunta... Você gosta de mim de verdade? Do jeito que eu sou?
ResponderExcluirperfeito...
Fui na idéia daquele "que espera"...
ResponderExcluirMas fato é que ler isso de novo me faz sentir um pouco bobo no que antes havia dito.
Acho que arte é isso. Fica parada nao... sai mudando.
Raiva do "P".
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